Contratada para indenizar a Sony em eventuais danos causados, a Zurich American Insurance solicitou a um tribunal estadual de Nova Iorque na última quarta-feira (20) a não obrigatoriedade em defender ou indenizar a Sony contra quaisquer solicitações apresentadas em processos coletivos, em queixas diversas ou em potenciais processos futuros por secretários de justiça.
A alegação da Zurich é não ter sido contratada para proteger ou indenizar a Sony de queixas de clientes e contra custos associados em casos de roubos de dados e identidade.
Além disso, a subsidiária Zurich American também processa unidades da Mitsui Sumitomo, AIG e ACE, solicitando que o tribunal esclareça as reais responsabilidades das várias apólices vendidas à Sony.
Segundo o especialista de direito cibernético, o advogado Richard Bortnick, apesar da Sony ter possibilidade de alegar danos patrimoniais na violação de dados, é possível que a Zurich "alegue que apólices de seguro são genéricas e que o serviço contratado pela Sony não tinha a pretensão de cobrir ataques digitais".
Procurados pela agência, tanto a Sony, quanto a AIG se recusaram a comentar sobre o caso. Já os representantes da japonesa Mitsui Sumitomo não foram localizados pela Reuters.
O ataque
A PSN estava com seus serviços offline em todo o mundo desde o dia 20 de abril, impossibilitando os jogadores de utilizarem os modos online de seus games e bloqueando o acesso a títulos que usam autenticação online, casos de "Bionic Commando Rearmed 2" e "Final Fight: Double Impact".
Outros problemas envolviam também a falha na sincronização de troféus e acesso à loja PlayStation Store. Loja online da PSN ficou fora do ar por quarenta dias. Hirai afirmou também que a Sony colocou diversas proteções novas na rede, mas que nem todas podem ser divulgadas por questões de segurança.
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